12 de jun. de 2012

Engenharia do amor...








"Eu derivei meu amor
Mas percebi que o limite
Tendia para o infinito.
Como solução somente a integração.
Usei a integral indefinida...
Para calcular seu tamanho,
Mas percebi que era n-dimensional.
Então achei que era tudo relativo, dependia do referencial.
Em cada ângulo imaginei meu amor,
Mas percebi que em leis não se enquadrava.
Achei tudo aleatório,
Pedi socorro à probabilidade.
Se era uma variável discreta ou contínua,
Foi difícil diagnosticar.
Mesmo com intervalo de confiança
O amor caiu além dos limites.
Soltei o coeficiente de aceitação,
Mas o amor assumiu valores
De uma complexa inequação.
Então tarde eu percebi
Que o amor não tem explicação."

Uma co-relação, se possível, entre alguns conceitos da engenharia e da matemática com o amor, esse sentimento sublime que permeia nossas vidas
Acredito que tudo tem um começo, um meio... o fim aqui não chega, porque a transformação nunca tem um fim.
Uma dança que se transformou numa poesia, numa orquestra, numa paleta de cores, num encontro sem fim.
O desejo maior nasceu no meu coração, senti-o e vou agora atrás dele, conhecê-lo.
Dar-lhe voz, corpo.
Dar um nome.
Criar. Co-criar.
Dentro do meu casulo, aguardo pelo bater de asas. Leve, gracioso.
Regresso... com o coração silenciado, o corpo equilibrado e a Alma pronta para cantar, dançar, sorrir...no  equilíbrio tênue que é viver!!
Paz e luz!!
Seja feliz...
Judi Menezes


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