10 de jan. de 2013



Acabei de assistir uma postagem muito interessante http://blog.psicologoroberte.com.br/ é um vídeo do national geografhic - Um  leopardo arrependido.
Não vídeo instiga à reflexão, tem a reflexão óbvia , a coisa da violência explícita e escancarada do nosso dia a dia, infelizmente já ficou banal para a maioria das pessoas. 
Esse vídeo me suscitou  o seguinte pensamento, desculpe-me, talvez nem exista conexão entre o vídeo e minha reflexão. Penso que há todo momento estamos nos reinventando.A cada segundo uma nova descoberta, repleta de novas verdades.
E no mesmo instante em que são descobertas, as respostas deixam de ter seu valor.
O limite espaço temporal se tornou obsoleto.
É que estamos cada vez mais próximos, mais juntos, e sempre conectados.
As relações se tornaram superficiais.
As emoções só são expressas por meio de citações no facebook.
E quando isso termina?
Onde vamos parar?
Mais importante do que ter as perguntas, e saber das respostas.
É o Bang do Big! O mundo em eterna expansão... Até chegar o Big Crunch1.
Parafraseando Sócrates: A grande certeza, é que não há certezas.
Agora imagine o contrário de tudo isso?
Saia da sua caixinha por um instante. Pare a leitura, feche os olhos, e por cinco segundos, imagine o nada!
Se você é como eu, não deve ter feito. Mas se não é como eu (afinal, há aqueles que são diferentes) e fechou os olhos para imaginar a não cena, não conseguiu nada além de ouvir seus próprios pensamentos.
Eu fico imaginando uma liberdade 2, para longe de tudo isso... Imagine um cenário diferente.
Não, o mundo não seria tão louco quanto você pensa, talvez ainda tivéssemos carroças circulando pelas ruas, chaleiras em cada casa, e mesmo assim, possivelmente ainda persistiria alguma desigualdade social. Nada nunca é perfeito. E até pode ser um retrocesso, mas gosto de pensar que: talvez, apenas talvez, ainda seriamos mais humanos.
Pensar uma ética da cumplicidade, da complexidade e da (com)paixão é deixar-se mover por uma estética do pensamento que abre mão dos limites confortáveis da ciência – reino último da palavra, para lançar-se na errância da criação, outra forma de dizer da condição humana. A obsessão pela predição e controle, que encarcerou as ideias de homem e de mundo em conceitos contaminados pela racionalidade fechada, abre-se a uma nova e bem vinda obsessão: a compreensão poética das coisas. (CARVALHO et. al.,1998, p.20).
Um tantinho de humanidade que seja já basta, e faz muita diferença. As pessoas pregam o respeito à diferença, a tolerância, mas se esquecem do essencial: aquilo que um dia nos diferenciou dos demais animais - nossa humanidade.
Imersa em minha loucura - Acredite! Cada uma tem a sua - Imersa em minha loucura eu gosto de reinventar o dia, talvez seja um delírio, utopia, ou quem sabe não!!! Mesmo assim, eu tento reinventar o dia, a cada dia.
Começo do nada, como penso que o foi o começo das coisas: Do Nada. Um grande espaço branco, como o da Matrix3. É assim todo dia: um grande fundo branco; então algumas cores; aumento o volume; e o dia nasce as vezes sem música, prefiro quando ele nasce com música, não é sempre que o que preferimos acontece. De fundo: talvez o som de algum carro passando na rua, ou do vizinho abrindo o portão da garagem. De paisagem: algumas janelas fechadas, a cor gélida dos muros, as mobilhas da casa e mais nada, será? Mentira!! Tem o azul,sempre olho para o céu, ironia , nem sempre ele está azul!!!
Não parece grande coisa, eu sei, mas é um começo.
E sem grandes pretensões, pego lápis e papel (ainda não fiquei totalmente familiarizada com o notebook, que arcaica!!) e escrevo  o que penso ser um insight, ou vários em um mesmo texto. Na esperança de que sejam estas, de algum modo, várias das respostas às questões que possivelmente irão surgir.
Você que está lendo essas linhas pode perguntar: por que você não falou da violência?
Não sei !! Será que não falei, talvez apenas não tenha escrito da forma que você esperava, algo escancarada... Mais uma vez repito, não sei se falei, se fui clara, objetiva... Vai saber!!!
Deixo a resposta com vocês... 
Reflitam se quiserem e como puderem...quem sabe a não reflexão possa ajudar bastante. Não sei, não faço a mínima ideia...

Paz e luz!!
Judi Menezes