1 de mai. de 2012





A Necessidade de uma Abordagem Realista

Tsenzhab Serkong Rinpoche, uma vez disse: "se você praticar métodos fantasiados, você obtem resultados fantasiados. Se você praticar métodos realistas, você obtem resultados realistas".

O Que é o Tantra?
A palavra tantra significa um eterno continuum. Continuums eternos funcionam em três níveis: como base, caminho e resultado. No nível da base, o eterno continuum é a nossa mente – especificamente o seu nível mais sutil conhecido como a clara luz primordial – que dá continuidade a todas as nossas vidas. Como um feixe de puro laser de meras claridade e consciência, não adulterado pelas grosseiras oscilações do pensamento conceptual ou das emoções perturbadoras, está subjacente a cada momento da nossa experiência, quer estejemos acordados ou a dormir. Se a mente for considerada como um rádio que toca para sempre, seu nível mais sutil é semelhante à máquina estar simplesmente ligada. Um rádio permanece ligado durante o processo de se deixar uma estação, estar entre ondas/faixas e sintonizar noutra frequência. Do mesmo modo, a nossa mente mais sutil nunca desliga e, por isso, é a base para as nossas experiências da morte, bardo (o estado entre renascimentos) e concepção de uma nova vida. Nem a estação, o volume, e nem o estático temporário afetam o fato de que o rádio está ligado. Do mesmo modo, nem o estatuto do renascimento, a intensidade da experiência, e nem as "máculas passageiras" dos pensamentos ou sensações passageiras afetam a nossa mente de luz clara. Esta mente mais sutil prossegue até à budeidade e é a base para alcançar a iluminação.

Treinar a Imaginação

A prática tântrica usa o poder da imaginação – uma poderosa ferramenta que todos nós possuimos. Assim, imaginar repetidamente que já alcançamos algum objetivo é um método que nos compele a alcançá-lo mais depressa. Suponhamos, por exemplo, que estamos desempregados. Se todos os dias imaginarmos que arranjámos um emprego, obteremos sucesso mais rapidamente do que se remoermos, com depressão e tristeza, na falta de trabalho. Isto porque mantemos uma atitude positiva sobre a nossa situação. Com uma atitude negativa, até nos falta a autoconfiança para procurar emprego. O sucesso ou fracasso na vida dependem da nossa autoimagem e, no tantra, nós trabalhamos para melhorá-la através de figuras búdicas. Imaginar já sermos um Buda dá-nos uma autoimagem extremamente potente para destruir hábitos negativos e/ou sentimentos de incapacidade.

O método tântrico não envolve apenas o poder do pensamento positivo. Ao usar a imaginação, é essencial sermos prático e manter uma clara distinção entre a fantasia e a realidade. Se não, sérios problemas psicológicos poderão surgir. Por isso todos os professores e textos enfatizam que um pré-requisito indispensável para a prática tântrica é um nível estável de compreensão do vazio – a ausência de maneiras fantasiadas e impossíveis de existir – e do surgir dependente – o surgir de tudo dependendo de causas e circunstâncias. Todos somos capazes de arranjar um emprego porque ninguém existe como um "fracasso" completamente incompetente, e arranjar um trabalho depende de esforço pessoal e da situação econômica.

Algumas pessoas consideram a yoga tântrica da deidade como uma forma de auto-hipnose. Contudo, imaginar já sermos um Buda, não é uma forma de autoilusão. Cada um de nós possui já os fatores que nos permitem alcançar esse objetivo : todos nós já temos a "natureza búdica". Ou seja, porque cada um de nós tem mente, coração, capacidade comunicativa e energia física, já possuímos todos os materiais naturais /crus necessários para criar as faculdades iluminadoras de um Buda. Desde que estejamos cientes que na verdade ainda não alcançamos esse estágio, e não nos inflemos com ilusões de grandeza, podemos trabalhar com estas figuras búdicas sem correr perigos psicológicos.

No tantra, então, imaginamos que já possuímos a forma, ambientes, habilidades e os prazeres de um Buda. O corpo físico de um Buda é feito de clara luz transparente, capaz de ajudar os outros sem cansar, e nunca é deficiente em coisa alguma. Imaginarmo-nos deste modo como uma figura búdica repleta de ilimitada energia não nos torna "workaólicos" nem mártires incapazes de dizer a palabra “ não”. É claro que os praticantes tântricos também descansam quando estão cansados. Não obstante, manter este tipo de autoimagem ajuda-nos a expandir os nossos limites. Todos possuímos um armanezamento quase infinito de energia ao qual temos acesso em casos de emergência. Ninguém está cansado demais para correr e acudir o seu filho que caiu e se machucou.

Além disso, ao praticarmos o tantra, imaginamos que o ambiente à nossa volta é completamente puro e conducente para o progresso de todos. Imaginar isto não significa ignorar as questões ecológicas ou sociais. Porém, para ajudar aos outros e a nós próprios superar a depressão e os sentimentos de desespero, deixamos de remoer nos aspectos negativos. A motivação suficientemente forte e os métodos eficazes para transformar as nossas atitudes nos trarão progresso espiritual, não importa aonde estejamos. Em vez de nos queixarmos incessantemente e sermos uns profetas de catástrofes, tentamos trazer esperança a nós e ao mundo.

Nós também imaginamos que, agindo como um Buda age, beneficiamos os outros. Sentimos que, pela nossa maneira de ser, exercemos sem esforço uma influência positiva e iluminadora em todos à nossa volta. Podemos compreender o que isto significa se estivemos alguma vez na presença de um grande ser espiritual, como Sua Santidade o Dalai Lama ou a Madre Teresa. A maioria das pessoas, mesmo se em geral pouco receptivas, sentem-se inspiradas e são levadas a agir de maneira mais nobre. Nós imaginamos que temos um efeito semelhante nos outros. A nossa mera presença, ou mesmo a menção dos nossos nomes, acalma os outros, trazendo-lhes paz mental e alegria, e estimulando-os a atingir novas alturas.

Finalmente, imaginamos que somos capazes de apreciar as coisas da mesma maneira pura com que um Buda as aprecia. Nosso modo normal de apreciação é misturado com a confusão, traduzida muitas vezes como "prazer contaminado". Somos sempre críticos, e nunca estamos satisfeitos. Ouvimos música, mas não a podemos apreciar totalmente porque estamos sempre pensando que a reprodução sonora não é tão boa como seria se fosse no equipamento do nosso vizinho. Um Buda, porém, deleita-se em tudo sem nem um traço de confusão. Nós imaginamos fazer isto, por exemplo, ao apreciar as oferendas de luz, incenso, comida e assim por diante nos vários rituais.

Usando a Visualização para Expandir as Nossas Capacidades

Muitas figuras búdicas têm múltiplas características físicas numa variedade de cores. Kalachakra, por exemplo, tem um arco-íris de quatro caras e vinte e quatro braços. No início pode parecer estranho, mas há razões profundas para isto. Todas as formas imaginadas no tantra têm diversas finalidades, e cada uma das suas partes e cores tem muitos níveis de simbolismo. Sua complexidade reflete a natureza do objetivo da transformação em um Buda. Budas precisam manter ativamente na mente, em simultâneo, a toda a gama das suas realizações e qualidades para usá-las eficazmente ao ajudar os outros. Além disso, Budas têm de estar atentos às inúmeras características pessoais daqueles que estão ajudando de modo a fazer sempre o que é adequado.

Este não é um objetivo impossível, porque já mantemos muitas coisas na mente em simultâneo. Se dirigirmos um carro, por exemplo, nós estamos cientes da nossa velocidade, da distância em que precisamos parar ou ultrapassar outro veículo, a velocidade e a posição dos carros à nossa volta, às regras de condução, à finalidade e o objetivo da nossa viagem, os sinais da estrada e assim por diante. Ao mesmo tempo, coordenamos os nossos olhos, mãos e pés, estamos alertas a ruídos estranhos do motor, e até podemos ouvir música e manter uma conversa. As visualizações tântricas ajudam a expandir esta habilidade.
 
Berzin, Alexander. Taking the Kalachakra Initiation. Ithaca, Snow Lion, 1997 
Boa reflexão!!!
Paz e luz.
Judi Menezes

30 de abr. de 2012


Que Você pode fazer para Mudar o Mundo

Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ... Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ... Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ... Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ... Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ... Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida... Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...
http://www.otimismoemrede.com/o-que-voce-pode-fazer-para-mudar-o-mundo.html

Agradeço  todos os dias por ter amigas (irmãs de alma) estrelas,  compartilhando momentos, acreditando em valores, sentimentos de amor, justiça e paz!    Agradeço pelo apoio nos momentos difíceis, pelas risadas, pelo afeto  de uma vida inteira.
As estrelas permanecem. Importante é ser estrelas, permanecer, ser calor, ser vida. Amigo é estrela Os anos podem passar mas as marcas ficam no coração, assim são os amigos na vida da gente. São coragem nos momentos difíceis, são luz nos momentos de desânimo. Ser estrela nesse mundo de cometas é um desafio, mas acima de tudo é uma recompensa.
Paz e luz!
Judi Menezes