10 de jul. de 2011

CENA QUE MARCOU O FILME NASCEU DE UM ACASO

I thought that nests were only for birds. picture on VisualizeUs



Ao reler alguns emails que recebi (tenho o habito de guarda-los!! ) encontrei esse texto que partilho com vocês...


O filme “Amargo Pesadelo”, quatro amigos, Ed Gentry (Jon Voight), Lewis Medlock (Burt Reynolds), Bobby Trippe (Ned Beatty) e Drew Ballinger (Ronny Cox), estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor, fez a locação de um posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores, contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava, com sua mulher e com o filho autista, que nunca havia saído do terreno da casa.
A equipe parou no posto de gasolina para abastecer, e aconteceu a cena mais marcante que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme.
Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores que sendo músico sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas (Drew Ballinger - violão), aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa, aproximou-se. e começou a repetir a sequência musical do garoto.
Como houve uma 'resposta musical" por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante vocês verão no vídeo.
Atentem para alguns detalhes:

- O garoto é realmente um autista e mudo;
- Ele não estava nos planos do filme;
- A alegria do pai que, curtindo o dueto, começa a dançar;
- A felicidade da mãe captada numa janela da casa;
- A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.

Vale a pena a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto. A sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.
A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície.
Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo". Billy Redden merecia um oscar por isso (Ano: 1972).
Ernst

"Jamais perca a esperança. A vida brilha de recônditos jamais imaginados!"

Com muito carinho.
Judi Menezes



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